segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Saiu melhor que a encomenda!

Cancelado show do Sem horas no FM2008
Por motivos internos (que não valem a pena serem citados), a banda Sem Horas, mesmo após ter confirmado sua participação no Festival Mundo 2008, cancelou no dia 25, a sua apresentação.

Star 61 confirmado e programação definitivamente fechada!

Em compensação, o Festival Mundo trás uma atração já conhecida de longa data do público paraibano, tanto pelo seu som energético, quanto pelas performances do vocalista Flaviano durante os shows. A Star 61, que estourou nacionalmente em 2005 como um dos finalistas do festival "Claro que é Rock" e estava reclusa em estúdio a algum tempo, acaba de lançar seu terceiro EP, 'Você Não Sabe o que Perdeu' e está participando da eliminatória do Festival Gassound. Flaviano André (vocal e guitarra), Thiago Sombra (baixo), Rieg Wasa (guitarra), Ruy Neto (bateria) e Herlon Rocha (teclado) tocam ainda no Festival DoSol desse ano, em Natal (RN).

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Destaque

Programação do Festival Mundo 2008 e entrevista com Carol e Rayan no blog Pop Up! é destaque no Yahoo: http://www.yahooposts.com/categorias/16_1.html
Bruno Nogueira nos confessou que foram tanto acessos que o contador do blog pirou!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Entrevista com Carol e Rayan pro Pop Up!

Por: Bruno Nogueira


A Paraiba sempre foi um dos principais celeiros da boa música independente do Nordeste. São de lá a Cabruêra, ChicoCôrrea, Star 61, Zefirina Bomba e agora o Burro Morto, bandas que sempre foram, em algum momento, centro da atenção quando o assunto era selos, festivais, etc. É de se estranhar que, até então, o estado não tivesse um festival de música nos moldes de um Abril Pro Rock ou DoSol, como acontece em todos os outros estados da região.

Precisou a iniciativa de uma dupla bem nova, Carol Morena e Rayan Lins, que produziam shows menos na cidade quando muito marmanjo só pensava em encher a cara, para mudar essa situação. Eles começaram com a cara e coragem o Festival Mundo, que agora vai para a quarta edição e já coloca João Pessoa no mapa dos festivais, já que eles são um dos próximos nomes a compar a lista da Associação Brasileira de Festivais Independentes, a Abrafin.

Abaixo, entrevista que fiz com os dois:

- A Paraiba tem sempre nomes representativos. Cabruera, Zefirina Bomba, ChicoCorrea, agora o Burro Morto… Porque vocês acham que demorou tanto a João Pessoa ter um festival que fizesse parte do circuito?

CAROL - É uma questão de interesse, por saber que o trabalho ganha muito em qualidade e dinâmica quando se sabe que ele faz parte de um circuito maior, não estando isolado. A gente tem a preocupação de dar uma circulada e ver outros festivais no país, ver shows, ver realmente o que está acontecendo com a música independente nesses últimos anos. Isso torna o festival realmente verdadeiro e justificável. João pessoa já teve outros festivais, como o Mormarço, que, ao seu modo, também fazia uma boa circulação de músicos e público. A diferença é que hoje esse mercado está mais articulado, sendo maior a visibilidade dessas produções.

RAYAN - Faltava gente comprometida, Bruno. Não é fácil produzir por aqui, tem que formar público e fortalecer, mostrar a vantagem de ter uma cena forte e unida e na maioria das vezes ficar batendo em teclas básicas demais. Sempre falo que nosso trabalho é muitas vezes até educativo. Antes tínhamos o Mor-março, que tinha tudo pra entrar nesse cirtuito, mas aí Ilsom foi pra São Paulo com o Zefirina e acabou tudo, a cidade voltou ao zero. Foi a partir dái, também, que resolvi fazer o festival e posteriormente integrar Carol nisso, que é uma pessoa que sempre se mostrou comprometida e afim de fazer algo pra melhorar essa situação de marasmo por aqui. Nós realmente queremos colocar a Paraíba no mapa e integrar o circuito de festivais independentes, abrindo portas pra mais bandas virem tocar aqui e mais bandas daqui irem tocar fora.

- Essa soa meio clichê, mas afinal qual a dificuldade em se fazer um festival como o Mundo em João Pessoa? É o público? As próprias bandas? Outros apoios?

CAROL - A questão principal é dinheiro, sempre foi. Sempre nos preocupamos em fazer um festival completo, que realmente fosse vitrine da produção local e que pudesse trazer artistas que somassem à programação, numa estrutura bacana. João Pessoa merece e pode fazer isso, e estamos fazendo.

É uma dificuldade constante ter apoio de empresas privadas. Não adianta só apresentar o projeto do festival, a gente tem que fazer a empresa acreditar nisso, provar a todo segundo que realmente é um projeto importante, explicar que a gente não tem o Capital Inicial ou Biquini cavadão porque não é a nossa proposta mesmo, entende? Ainda ter que explicar isso hoje em dia é desistimulante, e a quantidade de respostas negativas também.

Apoio publico é complicado. Editais locais são complicados, acabam sempre contemplando um único perfil de produção cultural, sempre voltada pra música popular, entende? Sempre temos apoio da prefeitura, custeando alguns ítens do nosso orçamento, mas este ano foi duplamente complicado por ser ano eleitoral e esse apoio acabou não rolando.

Público não sustenta as atrações do festival, além de ser sempre uma incógnita. Não é difícil ver gente reclamando de pagar 6 ou 8 reais pra entrar, é um absurdo! São poucas as pessoas que sai de casa pra conhecer bandas, nós damos nó em pingo d’água aqui, hehehe.

RAYAN - É sempre difícil produzir algo do tipo em qualquer canto, mas aqui é quase impossível. O público é complicado, reclamam quando não tem nada diferente acontecendo na cidade, mas não são abertos a novidades, querem sempre as mesmas figurinhas carimbadas e deixam de comparecer por não conhecer uma atração.

Já as bandas, de um ano pra cá, estão mais antenadas, procurando se profissionalizar e viver a banda. Nos sentimos parte desse processo, pois independente das oficinas e debates do festival, estamos sempre conversando com as bandas e dando dicas, mostrando o que tá acontecendo fora do estado e o que elas podem fazer pra crescer mais e mais.

A grande dificuldade que sentimos é realmente a falta de incentivo, seja pública, seja privada. Tanto município, quanto estado possuem leis de incentivo, mas que simplesmente não funcionam para outros movimentos que não os regionais. Ano passado mesmo, só de cabeça agora, me lembro de dois festivais e uma coletânea que não entraram nessas leis de incentivo.

As empresas privadas de médio porte do estado preferem investir em shows de forró, enquanto as de grande porte não possuem sede aqui, é muita burocracia e eles não vêem a importância de investir em marketing cultural local, vem tudo pronto e enlatado de fora.

Enquanto isso a gente vai tirando leite de pedra e construindo parcerias como a do Sebrae e da Coca, que mesmo não sendo patrocínios, são apoios importantes pra realização do festival.

- O que estamos vendo em outros estados é realmente o que tem de mais legal ai? Ou existem outras bandas que vocês percebem no dia a dia e que ainda não chegaram aos festivais? O que deveriamos estar ouvindo? =)

CAROL - Eu costumo dizer que o grande problema das bandas locais é a falta de noção de produção. Nos ultimos tempos isso tem melhorado um pouco, posso dizer no máximo 4 bandas que estão abrindo os olhos pra fora do estado agora, e é importantíssimo tocar fora, não só por divulgação, mas por amadurecimento.

Fora essas que você citou, a Star 61, Sem Horas, Nublado e Reis da Cocada Preta estão se articulando, e, por consequencia amadurecendo, independete de estilos ou gosto pessoal. Elas merecem crédito por isso. Mas confesso que ainda sinto falta de um grande nome dentro do rock por aqui.

- Lembro que vocês foram ao Abril Pro Rock apresentar proposta de filiação na Abrafin. Como é que está esse processo? Perto, longe? O que falta?

RAYAN - Nossa filiação com a Abrafin deveria ter sido concluída no encontro que aconteceu no Calango, mas resolveram adiar e conferir de perto a edição deste ano. Em parte por problemas internos da associação e em parte por problemas internos nosso (pois acabamos transparecendo que talvez este ano não houvesse o festival). Conversamos com o Pablo Capilé durante a Feira da Música em Fortaleza e pudemos apresentar melhor o festival, ele gostou e foi daí que já fechamos o Macaco Bong. Tudo está caminhando para que próximo ano o Festival Mundo já esteja integrando a Abrafin.

- Fiz essa pergunta a Foca, do DoSol, e acho que devo repetir ela um monte ainda. Como foi a seleção de bandas do festival? Queria que vocês justificassem algumas das atrações convidadas.

RAYAN - A verdade é que acabamos tendo critérios diferentes para bandas paraibanas e bandas de outro estado e vou explicar porque. Nos dois casos, gosto pessoal da gente influência muito, mas é muito mais forte com as bandas de fora. A vontade de apresentar algo novo e que você curte pro público é muito forte. Mas é claro que além disso conta também a vontade da banda em tocar aqui e o trabalho que ela vem desenvolvendo. Nunca tivemos grande nomes, até porque nunca foi essa a intenção do festival, o que nos importanta é que sejam bandas comprometidas com o que fazem.

Já com as bandas daqui, o gosto pessoal pesa menos, tentamos escolher bandas que façam bem o seu som, independente de gostarmos daquele estilo ou não. Bandas realmente afim de crescer e que tenham mais chances de dar certo. É uma forma também de incentivo para outras bandas se espelharem e fazerem a coisa da maneira certa.

Temos o Macaco Bong, que é uma puta banda, tem tocado em quase todos os festivais e é realmente foda. E o Cabruêra, que apesar de ser local, deve ter tocado mais na Europa que por aqui nos últimos tempos. Estávamos em negociação com eles desde o ano passado e finalmente fechamos esse ano. Vai ser ótimo pra diversificar ainda mais o festival.


Link: http://www.popup.mus.br/2008/09/23/entrevista-carol-morena-e-rayan-lins/

Jornal Correio da Paraíba - 24 de setembro de 2008

Cultura

Quarta, 24 de Setembro de 2008

Programação completa do Festival Mundo é lançada

O Festival Mundo surgiu em 2005, num momento de marasmo e comodismo por qual João Pessoa passava, e logo chamou atenção como um festival corajoso e pioneiro na cidade, por somar à música outras formas de expressões artísticas, carregando no próprio nome conotações que remetem à diversidade cultural e integração. Ano após ano, o festival firmou-se como principal vitrine da produção independente da capital paraibana, e hoje, quatro anos depois, anuncia programação para a edição de 2008.
Colocando definitivamente João Pessoa no circuito de festivais independentes do país, teremos em 2008 uma semana de atividades (de 14 a 19 de outubro), entre oficinas, debates, exposição de artes coletiva, mostra audiovisual e shows, atraindo a atenção de jornalistas, músicos, artistas plásticos, videastas e público interessado para a cidade e sua produção.
Contemplando artistas consagrados e novos do cenário independente nacional, o festival terá 7 bandas paraibanas e 6 nacionais, no Galpão 14 (Largo de São Pedro Gonçalves, no Centro Histórico).
A coordenação do Festival Mundo liberou ontem a programação, que é a seguinte:
Sexta – 17/10 - Macaco Bong – MT; Cabaret – RJ; Calistoga – RN; Sem Horas – PB; Camarones Orquesta Guitarrística – RN; Outona – PB.
Sábado – 18/10 - Cabruêra – PB; Burro Morto – PB; Sweet Fanny Adams – PE; Garfo – CE; Nublado – PB; Elmo – PB; Cerva Grátis – PB.
Haverá uma mostra audiovisual – durante os quatro primeiros intervalos dos shows - que exibirá a evolução do rock em João Pessoa, com documentários e videoclipes de bandas locais, com destaque para o lançamento do primeiro videoclipe da banda paraibana Burro Morto, além de exibição de curtas-metragens.
A curadoria da mostra é do cineasta Carlos Dowling.

Haverá oficinas, exposição e debates
Em parceria com o Sebrae-PB, o Festival Mundo buscou atender temas diretamente ligados às reais necessidades de quem produz e divulga música, sempre focados na realidade de trabalho local.
As oficinas serão as seguintes: Home Studio - Oficina musical básica sobre técnicas de gravação, edição e mixagem em um computador pessoal; noções de hardwares e softwares; pré-produção; dicas e truques. Produção de videoclipe com baixo orçamento - Estética de som/imagem; edição; manejo de equipamento; como trabalhar com baixos orçamentos e, como resultado, início de produção de um vídeo clipe com a turma.
Haverá uma exposição coletiva, com 8 artistas locais, refletindo a produção contemporânea de artes visuais, tendo curadoria de Fábio Queiroz, no Casarão IAB.
Os debates serão para discutir funções, rumos e facilitar a troca de experiências, essenciais para ampliação de visões de mercado. Os debates acontecerão durante toda a tarde de sábado, e terá como publico principal os artistas locais e interessados em produção de música independente.
Os temas dos debates serão os seguintes: Profissionalização de bandas no mercado independente; Rock: contracultura e produto de mercado.

Redação

Jornal da Paraiba, 24 de setembro de 2008

Festival Mundo divulga programa completo

Por: ASTIER BASÍLIO



POWER TRIO - De Cuiabá, vem a João Pessoa no dia 17 o festejado Macaco Bong

Música, cinema, artes plásticas, debates e oficinas. É com este espírito, multicultural, que está montado o Festival Mundo 2008, que irá tomar, em todas as suas atividades, uma semana, entre 14 e 19 de outubro - os shows serão 17 e 18. Dentre os destaques dos grupos de outros Estados, podemos citar a carioca Cabaret, além de Macaco Bong, do Mato Grosso, e a Camarones Orquestra Guitarrística, do Rio Grande do Norte.
Carolina Morena Vilar, organizadora do evento, informa os artistas escolhidos foram os que  que “realmente se destacaram no ano que passou, mais duas bandas locais em que apostamos, para abrir cada dia. Levamos em consideração itens também como criatividade, originalidade e qualidade de show. Este ano foi o ano em que essa seleção foi mais rígida, realmente nos preocupamos em fazer uma escalação completa de ótimos shows”.
Dos grupos locais, nomes já badalados como a Cabruêra, além da revelação paraibana Burro Morto. “Temos bandas instrumentais, algumas mais pesadas, outras com elementos mais regionais, mas a vertente é o rock”. 
Dentre as oficinas, destaque para a que será ministrada pelo cineasta Carlos Dowling destinada aos que se interessam pela produção de um videoclipe de baixo orçamento. A programação terá ainda uma mostra audiovisual com a qual se pretende mostrar  a evolução do rock em João Pessoa. 
Os interessados em participar das oficinas podem escrever para o email festivalmundo@gmail.com. 

ATRAÇÕES
Sexta (17), a partir das 19h

Macaco Bong (MT)
Cabaret (RJ)
Calistoga (RN)
Sem Horas (PB)
Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
Outona (PB)

Sábado (18), a partir das 19h

Cabruêra (PB)
Burro Morto (PB)
Sweet Fanny Adams (PE)
Garfo (CE)
Nublado (PB)
Elmo (PB)
Cerva Grátis (PB)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

O Festival Mundo surgiu em 2005, num momento de marasmo e comodismo por qual João Pessoa passava, e logo chamou atenção como um festival corajoso e pioneiro na cidade, por somar à música outras formas de expressões artísticas, carregando no próprio nome conotações que remetem à diversidade cultural e integração. Ano após ano, o festival firmou-se como principal vitrine da produção independente da capital paraibana, e hoje, quatro anos depois, anuncia programação para a edição de 2008.
Colocando definitivamente João Pessoa no circuito de festivais independentes do país, teremos em 2008 uma semana de atividades (de 14 a 19 de outubro), entre oficinas, debates, exposição de artes coletiva, mostra audiovisual e shows, atraindo a atenção de jornalistas, músicos, artistas plásticos, videastas e público interessado para a cidade e sua produção.

Programação completa


SHOWS

Contemplando artistas consagrados e novos do cenário independente nacional, o festival terá 7 bandas paraibanas e 6 nacionais.

Local: Galpão 14 (Centro Histórico)
Preços: Antecipados: R$6,00 Na hora: R$8,00

Sexta – 17/10
A partir das 19hrs

Macaco Bong - MT
Cabaret - RJ
Calistoga - RN
Sem Horas – PB
Camarones Orquesta Guitarrística - RN
Outona - PB

Sábado – 18/10
A partir das 19hrs

Cabruêra - PB
Burro Morto - PB
Sweet Fanny Adams - PE
Garfo - CE
Nublado - PB
Elmo - PB
Cerva Grátis – PB


MOSTRA AUDIOVISUAL

A mostra audiovisual exibirá a evolução do rock em João Pessoa, com documentários e videoclipes de bandas locais, com destaque para o lançamento do primeiro videoclipe da banda paraibana Burro Morto, além de exibição de curtas-metragens.

Data: 17 e 18 de outubro
Horário: A partir das 20hrs, durante os quatro primeiros intervalos dos shows
Local: Galpão 14 (Centro Histórico)
Curadoria: Carlos Dowling


OFICINAS
Em parceria com o SEBRAE-PB, o Festival Mundo buscou atender temas diretamente ligados às reais necessidades de quem produz e divulga música, sempre focados na realidade de trabalho local.


Home Studio

Data: 18 e 19 de outubro (sábado e domingo)
Local: Estúdio 24h (Praça Antenor Navarro - Centro Histórico)
Horário: 14h às 18h (carga horária de 8hrs)
Inscrições Gratuitas 10 vagas

Conteúdo: Oficina musical básica sobre técnicas de gravação, edição e mixagem em um computador pessoal; noções de hardwares e softwares; pré-produção; dicas e truques.

Ministrantes:
Leo Marinho, Ruy Neto e Daniel - Sócios do Estúdio 24 (PB).
Haley - Técnico do Estúdio Peixe-Boi (PB).
(Todos são também músicos e integram a banda Burro Morto - PB).


Produção de videoclipe com baixo orçamento

Data: 14 a 17 de outubro
Local: Ksa Rock (R. Duque de Caxias, nº73, Centro)
Horário: 15h às 19h (carga horária de 12hrs)
Inscrições Gratuitas 15 vagas

Conteúdo: Estética de som/imagem; edição; manejo de equipamento; como trabalhar com baixos orçamentos e, como resultado, início de produção de um vídeo clipe com a turma.

Ministrante:
Carlos Dowling – Cineasta e Presidente da ABD-PB (Associação Brasileira de Documentaristas).

Atenção - Inscrições para oficinas pelos e-mail festivalmundo@gmail.com até dia 11 de outubro.


EXPOSIÇÃO

Exposição coletiva, com 8 artistas locais, refletindo a produção contemporânea de artes visuais.
Curadoria: Fabio Queiroz
Vernissage: 16 de outubro 16hrs.
Exposição aberta de 16 à 31 de outubro.
Local: Casarão IAB (Centro Histórico)
Horário: das 14 às 18hrs.
Entrada gratuita


DEBATES

Discutir funções, rumos e facilitar a troca de experiências, essenciais para ampliação de visões de mercado. Os debates acontecerão durante toda a tarde de sábado, e terá como publico principal os artistas locais e interessados em produção de música independente.


I- Profissionalização de bandas no mercado independente

Data: 18 de outubro
Local: Intoca (Centro Histórico)
Horário: 14h às 16h
Vagas: 30
Gratuito

Conteúdo: Explanação e debate sobre o mercado independente e suas tendências; dicas de produção e divulgação para bandas novas; circuito de casas de shows e festivais independentes no Brasil; intercâmbio e troca de experiências; caminhos para sobreviver e crescer no independente, tomando como base a experiência da banda Macaco Bong (MT).

Convidados: Bruno Kayapy, Ynaiã Benthroldo e Ney Hugo - Integrantes da banda Macaco Bong (MT) e fazem parte do Instituto Cultural Espaço Cubo, onde são produtores musicais e co-realizadores de eventos e festivais. Também são militantes da Volume (Voluntários da Música).


II- Rock: contracultura e produto de mercado

Data: 18 de outubro
Local: Intoca (Centro Histórico)
Horário: 16h às 18h
Vagas: 30 vagas
Gratuito
Conteúdo: Pontos de vista sobre o que aconteceu efetivamente nos últimos 10 anos e o que há por vir; Rumos da indústria fonográfica e a produção independente deste gênero de música que revolucionou o mundo.
Convidados: Bruno Nogueira (PE) – Jornalista especializado em crítica cultural e mestre em comunicação social, onde desenvolveu pesquisa sobre indústria fonográfica e internet. Trabalhou na Folha de Pernambuco, Jornal do Comércio e está no Diário de Pernambuco. Colaborou com as revistas Continente Multicultural e Coquetel Molotov e é um dos colaboradores do site RecifeRock. Cobriu alguns dos principais festivais do país. Fez curadoria para o Abril Pro Rock 2008 e para o projeto Pátio do Rock. Foi professor da Faculdade Barros Melo (Aeso). Possui o blog Pop Up! sobre música e cultura pop.

Marcus Alves (PB) – Jornalista, Mestre em Comunicação Social e Doutor em Sociologia. Desenvolveu pesquisas sobre a cultura pop/rock do Brasil nos anos 80. Autor do livro "Cultura rock e arte de massa". É professor da Faculdade IESP, no curso de publicidade e propaganda. Foi professor do curso de extensão sobre "Pop/rock e a cultura brasileira" na faculdade IESP.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ouça tudo e apresente pros amigos

Que tal ouvir todas as bandas que irão tocar no Mundo e poder cantar junto nos shows, Hum?
E que tal indicar as que você mais gostou pros seus amigos pra todo mundo cantar junto, Huum?! 
Então lá vai:

BANDAS PARAIBANAS: 

BURRO MORTO 
myspace: www.myspace.com/burromorto

CABRUÊRA
myspace: www.myspace.com/cabrueramusic

CERVA GRÁTIS
myspace: www.myspace.com/cervagratis

ELMO
myspace: www.myspace.com/bandaelmo

NUBLADO
myspace: www.myspace.com/bandanublado

OUTONA
myspace: www.myspace.com/bandaoutona

SEM HORAS
myspace: www.myspace.com/semhoras



NORDESTE:

CAMARONES ORQUESTRA GUITARRÍSTICA (RN)
myspace: www.myspace.com/camaronesorquestraguitarristica

CALISTOGA (RN)
myspace: http://www.myspace.com/bandacalistoga

SWEET FANNY ADAMS (PE)
myspace: http://www.myspace.com/sweetfannyadamsmusic

O GARFO (CE)
myspace: http://www.myspace.com/ogarfo



CENTRO E SUDESTE


MACACO BONG (MT)
myspace: http://www.myspace.com/macacobong

CABARET(RJ)
myspace: http://www.myspace.com/radiocabaret

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Corra Cabron Corra!

Camarones Orquestra Guitarrística (RN)
Última atração a ser confirmada no Festival Mundo 2008!


Baixo, bateria e TRÊS guitarras! Isso mesmo! Com essa formação inusitada que o Camarones Orquestra Guitarrística vem direto de terras potiguares para tocar no Festival Mundo 2008. O caldeirão sonoro da banda mistura rock, ska, punk, reggae e temas de desenhos animados, podendo ser conferido no primeiro EP intitulado “Corra Cabron Corra”. A sonoridade é interessantíssima e o show divertidíssimo. Uma grande promessa do rock potiguar!

www.myspace.com/camaronesorquestraguitarristica

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Entrevista com Carol Morena pro Portal Fora do Eixo

LINK: http://www.foradoeixo.org.br/noticia.php?id=490


Entrevista: Festival Mundo em destaque

15/09/2008


por Dríade Aguiar
da Volume Comunicação


Outona, Elmo, Cabruêra, Cerva Grátis, Nublado, Sem Horas e Burro Morto. Essas sãos as bandas já anunciadas que se apresentarão no 4º Festival Mundo, em João Pessoa, Paraíba. “Esse ano realmente selecionamos quem a gente pode ver se está se destacando, trabalhando mais sério e tem uma continuidade, além da qualidade do show, etc. Dentre essas bandas, duas são apostas nossas e as que abrem cada dia”, disse Carolina Morena, produtora e assessora de imprensa do evento.

Ao total, treze bandas subiram ao palco do Galpão 14 – já que o Conventinho, onde foram realizadas as ultimas edições, está fechado para reformas até abril de 2009. Ao todo, são sete bandas da Paraíba e as outras nacionais.

E essas também estão quase fechadas, já tem Sweet Fanny Adams de Pernambuco, Calistoga do Rio Grande do Norte, Macaco Bong de Mato Grosso, O Garfo do Ceará, Cabaret do Rio, faltando fechar apenas mais uma para a grade ficar completa.

O Festival ocorre nos dias 17 e 18 do mês que vem, a partir das 20h.

A reportagem Fora do Eixo ouviu a produtora e assessora Carolina Morena, que contou novidades sobre a produção. A entrevista pode ser conferida na íntegra, abaixo:



Dríade Aguiar: O resultado das bandas paraibanas saiu na última quinta, dia 11 de setembro. Quantas bandas se inscreveram no Festival?

Carolina Morena: Então, entre de fora e locais, em torno de 60. E são 13 bandas no total, sendo seteparaibanas, mais de 50 %.

Dríade Aguiar: E do material que vocês receberam, foi difícil selecionar as paraibanas?

Carolina Morena: Não, nem foi difícil. Esse ano realmente selecionamos quem a gente pode ver que está se destacando, trabalhando mais sério e tem uma continuidade, além da qualidade do show, etc. Dentre essas bandas, duas são apostas nossas e as que abrem cada dia.


Dríade Aguiar: E as bandas de fora, já fecharam todas?

Carolina Morena: Não. Na verdade falta uma só. Mas já confirmamos algumas: Macaco Bong, Sweet Fanny Adams, Calistoga, O Garfo...


Dríade Aguiar: O festival abre espaço pra curtas também... Como surgiu essa iniciativa?

Carolina Morena: A gente faz isso desde a primeira edição. A proposta do Festival não é só musical, nossa idéia é fazer uma junção de várias manifestações da arte independente. Então fazemos mostra de vídeos, debates, oficinas e exposição de arte, com artistas novos locais.

Dríade Aguiar: E essas oficinas, mostras, também rolam no Galpão 14?

Carolina Morena: Não, geralmente rolam em locais próximos. Exceto a mostra d vídeo, que esse ano não vai ser mais na parte da tarde e sim entre os shows. As oficinas também rolam à tarde. Serão duas esse ano: Uma de home studio, que será na sexta e sábado e uma de vídeo clipe com baixo orçamento de terça à sexta.

Dríade Aguiar: Então já tem coisa acontecendo antes do Festival?

Carolina Morena: Tem sim. As oficinas, a vernissage da exposição deve rolar na quinta também. Mas os debates são no sábado a tarde. Serão dois: Um às 14:00 chamada “Rock: contracultura e produto de mercado” com O jornalista, crítico musical e professor Bruno Nogueira (PE) e o sociólogo, jornalista e professor Marcus Alves (PB). E às 16:00 tem “Mercado independente e profissionalização de bandas” com os produtores culturais e integrantes da banda Macaco Bong (MT).

Dríade Aguiar: E as oficinas, quem ministra?

Carolina Morena: A de clipe é Carlos Dowling, cineasta local e a de Home Studio estamos fechando ainda e elas são uma parceria com o SEBRAE.

Dríade Aguiar: Então Carol, pra não tomar mais o seu tempo... Alguma outra novidade pra essa edição?

Carolina Morena: Hehe. Deixa eu ver... Tem uma bobagem que vão ser as discotecagens de algumas pessoas das bandas. Tipo, nos últimos intervalos dos shows alguém d alguma banda vai discotecar, já fechamos com duas pessoas! Mas fora isso, acho que todo mundo já sabe.




Carol Morena disse:

Só correção: Sweet Fanny Adams de Pernambuco, Calistoga do Rio Grande do Norte, Macaco Bong de Mato Grosso, O Garfo do Ceará, Cabaret do Rio estão fechadas sim! :)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Bandas paraibanas confirmadas!

Inscrições encerradas e bandas escolhidas!
Que rufem os tambores! Vamos revelar os nomes paraibanos no Festival Mundo 2008!

Mas antes queremos agradecer a todas as bandas que se inscreveram, que nos mandaram material por email, correio ou que nos abordaram no meio da rua: Obrigado a todos!
Pudemos conhecer boas bandas (outras nem tão boas rs) e a programação tá bem legal. Uma pena que não dá pra encaixar todas, ainda mais que esse ano diminuir um pouco o número de atrações por uma questão logística.

Vamos lá! Cliquem e ouçam, conheçam algumas e confiram novidades de outras!















Em breve programação completa com todas as bandas paraibanas e nacionais, oficinas, debates, mostra audiovisual e exposição de artes coletiva! Até a próximoa!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Correio da Paraíba

Cultura
Quinta, 4 de Setembro de 2008

Mundo: Festival chega à 4ª edição e continua no Centro Histórico

O Festival Mundo, reunindo bandas de rock de vários Estados, teve sua quarta edição confirmada para este ano em João Pessoa, nos dias 17 e 18 de outubro, por seu coordenador, Rayan Lins, que também é baterista de um dos novos grupos paraibanos, o Nublado.
O Mundo não acontecerá novamente no Conventinho do Centro Histórico da Capital, como no ano passado, pois o local está em reforma até abril de 2009. Os shows do festival serão no Galpão 14, no Largo de São Pedro Gonçalves, e as outras ações, como debates, exposições de artes plásticos, exibições de vídeos, vendas de artigos alternativos, etc., serão em locais a ser escolhidos nos próximos dias.
Isso será feito pela equipe de produção, que conta desde 2005 com as participações de Carolina Morena e Laís Vasconcellos. Elas e Rayan Lins, mais uma vez, optaram por unir estilos diferentes de rock e arte independente.

Por jovens
Jesuíno André, possivelmente o maior incentivador do rock na Paraíba, mantendo no ar o “site” LadoNorte.Net, disse que o Mundo “é um festival jovem feito por jovens para um público diverso. O festival Mundo já começou diferente quando percebeu que as diversidades artísticas se somam em harmonia”.
Quanto à programação dos grupos de outros Estados que vêm ao Mundo, um destaque já pode ser feito: da terra do Vanguart, vem o Macabo Bong.
Como informa a Trama, é um trio poderoso de rock instrumental nascido em Cuiabá. Rayan acentuou que “os caras já tocaram nos principais festivais e casas noturnas do País, sendo aclamados pelo público e mídio por onde passam. Eles vão dividir toda a experiência que têm também como produtores, com os artistas paraibanos”.

Grupos “de fora”
O músico e produtor Rayan Lins adiantou algumas bandas de outros Estados que já estão confirmadas para o Mundo 2008. Rayan anunciou os seguintes grupos: Macaco Bong (Mato Grosso), Calístoga (Natal), Sweet Fanny Adams (Recife), Cabaret (Rio de Janeiro) e O Garfo (Fortaleza). 
Quanto a bandas paraibanas, as inscrições podem ser feitas pelo emailfestivalmundo@gmail.com.

Carlos Aranha

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Jornal da Paraíba

Saiu uma nota hoje sobre o Festival Mundo 2008 no Jornal da Paraíba.
Segue abaixo:

Evento trará sobrinho de Augusto dos Anjos a JP


Por: ANDRÉ CANANÉA



Outro festival paraibano acaba de ser anunciado para o próximo mês. Depois do ‘Aumenta que é Rock’, marcado para o final de outubro no Galpão 14, vai rolar a quarta edição do ‘Festival Mundo 2008’, dias 17 e 18 de outubro, também em João Pessoa. Até agora, foram confirmados Cabaret (RJ), Macaco Bong (MT), O Garfo (CE), Calistoga (RN) e Sweet Fanny Adams (PE). Este ano, o festival volta ao Galpão 14, lugar que sediou a primeira edição, mas somente porque o ‘Conventinho’, também no Centro Hitórico da capital, que recebeu o evento no ano passado e é maior, está em reformas.
“Queremos dar uma estruturada melhor no festival, investir em organização e em mídia fora da cidade”, elenca Carolina Moreno, produtora do Festival Mundo, comemorando o fato do evento ter chances de ser o primeiro de João Pessoa a ser reconhecido pela Associação Brasileira dos Festivais Independentes (Abrafin). O festival vem crescendo em tamanho e qualidade. A primeira edição, em 2005, tinha apenas um dia e duas bandas do Recife como headilines. No ano passado, o Mundo já contou a participação de bandas de cinco estados, parceria com Sebrae e prefeitura, oficinas e debates.
O ‘Festival Mundo 2008’ terá, ao todo, 12 atrações, seis por noite. “A gente está investindo na qualidade dos shows, por isso estamos muito seletivos este ano com as bandas”, diz Carolina. A curadoria é feita por ela e Rayan Lins, que organiza o festival com ela. “Destaque, originalidade e qualidade do show são alguns critérios”, revela Carolina.
Das confirmadas, Cabaret foi a banda sensação de 2006 no Mada. O vocalista, Marvel dos Anjos, é sobrinho-bisneto de Augusto dos Anjos e vem pela primeira vez à Paraíba. Os pernambucanos Sweet Funny Adams também tocaram no Mada, só que este ano. Fazem um indie rock competente e cantam em inglês. Vão agradar aos fãs do Teenage Fanclub. O Macaco Bong é uma das melhores bandas do Norte do país e os integrantes deverão, ainda, participar de um painel sobre profissionalização de bandas e mercado independente.

http://jornaldaparaiba.globo.com/